O valor que damos a uma pessoa, chega ao lado extremo de ser bom e ruim. E desde que tudo voltou, as coisas mudaram, eu passava e você me via, mas o olhar desvilhando me doía, pois era como se você fosse um nada ou um alguém qualquer, e pelas telinhas sua forma de agir era como se nunca tivessemos se separado, o incomodo se acumulando, ao ponto de ver uma saída em um dia qualquer, uma troca de objetos rápido, mas em forma de carinho.. e no final do dia, a decepção concretizada, com o seu olhar de desprezo em minha direção. Orgulho? Sim, foi descoberto em instante, e o que veio, foi do mesmo jeito voltado, com uma pitada de menosprezos e esnobação.. mas ter o coração como maria mole, é chegar ao ponto do ridículo, de estar certa e se sentir mal.. andando, olhando para os pés, um perfume isalando, derrepente um olhar em minha direção e braços abertos como se nada havesse, a escolha de se manter calada falando alto, mas um surto de verdade vindo a tona, e o medo de todas as reações de palavras despejadas sem virgulas, um sorriso sarcástico, e um pedido de desculpa, um modo de fugir, passos rápidos, e uma sensação de nostalgia enorme. O imaginável virando realidade.
Suelen França
